CARMEN pela Compañia Antonio Gadés (excerto 1/2)

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Танцевальный камин в домашней обстановке
Actuação da Compañia Antonio Gadés no Festival ao Largo 2012, que acontece no Largo do Teatro de S. Carlos em Lisboa. Do programa do Festival: Argumento, coreografia e luz António Gadés e Carlos Saura Música Gadés, Solera, Freire A versão para teatro de «Carmen» nasceu praticamente ao mesmo tempo do que a rodagem do filme de Carlos Saura. O êxito do filme, que surpreendeu inclusivamente os próprios criadores do milagre, inspirou certamente Antonio Gadés para criar a versão para teatro, obra-prima da dança espanhola que acrescentou ao seu repertório, de que já se destacavam duas obras de enorme peso artístico, Bodas de Sangue e a Suite de Flamenco. A estreia parisiense em 1983 obteve um enorme êxito de crítica e de público que colocou definitivamente Antonio Gadés na esfera dos bailarinos e coreógrafos mais importantes do mundo. Os motivos que levaram Antonio Gadés a realizar este trabalho de criação encontram-se resumidos numa série de ideias que expôs em várias conferências de imprensa. Na sua opinião, Carmen não é uma mulher frívola nem uma devoradora de homens, mas sim uma mulher que quando ama diz que ama e quando não ama diz que não ama. Ou seja: é uma mulher livre. Não creio que seja, uma mulher «comehomens». Carmen tem um conceito de classe, não fazia dos seus sentimentos propriedade privada. Quando amava, dizia-o, e quando deixava de amar dizia-o também. Para além do mais, tinha um tal conceito de liberdade que preferiu morrer a perdê-la. Sempre a trataram de...

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